No dia 15 de janeiro celebra-se a efeméride do nascimento de Martin Luther King, ativista que deu força ao movimento dos direitos civis e de igualdade social nos EUA contra as marcas da segregação racial e da exclusão social das minorias norte-americanas.
Em 14 de outubro de 1964, ganhou o Prémio Nobel da Paz por combater o racismo nos Estados Unidos através da resistência não-violenta. É assassinado a 4 de abril de 1968.
O Serviço SPO/Mediação como forma de celebração dessa data lançou o seguinte repto à comunidade educativa “Qual o meu Sonho?” relembrando a frase que fez história – “I HAVE A DREAM” como símbolo da luta pelos direitos civis: o sonho da igualdade no tratamento digno entre as pessoas.
Esta iniciativa contou com a colaboração e envolvimento da Direção, dos alunos do pré-escolar até ao 3º ciclo, educadores, professores, funcionários e técnicos, os quais quiseram simbolicamente partilhar com toda a comunidade o seu sonho, tal como Martin Luther King no dia 28 de agosto de 1963 quando proferiu o seu discurso na escadaria do Monumento a Lincoln, em Washington, ficando conhecido pela histórica “Marcha sobre Washington” e pela frase incontornável “I have a Dream” (eu tenho um sonho), assim como pela frase, repetida no fim, “Let Freedom ring” (Ressoe a liberdade!).
para terminar, Ressalva-se a franca adesão a esta atividade…
Ficam estas pinceladas para memória:
anexo:
“Eu tenho um sonho”, trecho de discurso de Martin Luther King
“Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.”
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.
Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos.
E quando isso acontecer, quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada lugar, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de fazer chegar mais rápido o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção espiritual negra:
Finalmente livres! Finalmente livres!
Graças a Deus Todo Poderoso, somos livres, finalmente.”