O espírito do «Laço Azul» tem origem nos Estados Unidos, em 1989, quando Bonnie Finney amarrou uma fita azul na antena do carro que conduzia para homenagear o seu neto que fora vítima mortal de maus tratos por parte da mãe e do padastro. A repercussão deste ato simbólico foi expressiva e expandiu-se por todo o mundo.
A cor azul simboliza, assim, a cor das lesões que as crianças vítimas de agressão e maus tratos geralmente apresentam.
O abuso e mau trato infantil são crimes hediondos e a luta pela proteção dos mais frágeis é uma obrigação moral que todos os cidadãos devem assumir, não só para prestar homenagem à memória das crianças que morreram vítimas de abusos e maus tratos, mas também como apoio a famílias e comunidades que enfrentam o problema, designadamente, nas ações de prevenção da negligência.
Em Portugal, a campanha do Laço Azul é amplamente divulgada por todo o território, quer pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), quer pelas Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), que realizam numerosas ações de prevenção contra os maus-tratos.
O SPO/Mediação lança o desafio à comunidade escolar para que ao longo do mês de abril realizem as atividades propostas no calendário dos afetos, seguindo o lema “SEREI O QUE ME DERES… QUE SEJA AMOR!”.
Sugestão: dada as interrupções letivas, repetir o calendário ao longo do mês de maio.